Numa sociedade materializada em que não há tempo para os afectos, nem para as manifestações de sentimentos de amor, de amizade, de respeito, de partilha, de estima... Numa sociedade em que se esquecem as pessoas ainda vivas... o culto da morte é um acto colectivo, que parece querer relembrar a importância do outro nas nossas vidas. E por conseguinte, a importância da própria vida.
Algo controverso e ambíguo: se por um lado não lembramos, por outro não queremos esquecer.
Parece que a morte, é um processo que nos traz à consciência a importância da vida.
Por outro lado, ao rejeitarmos a morte e a tornando tabu, estamos a renegá-la.
Ela é o acontecimento que mais sofrimento provoca no ser humano. A separação, a despedida, a saudade, a solidão, o fim de tudo...criam angustias tais, que os nossos meios de defesa e de pensamento racional não conseguem suportar e entender. Por isso (duma forma inconsciente) esquecemo-la. Cria-se o tabu.
O culto dos morte, embora seja um atitude individual é um acto de cultura social-religiosa.
Apesar de acreditar convictamente na continuidade da vida, na existência do espírito… costumo dizer: Dêem-me flores em Vida. Cobram-me de flores e de beijinhos. E quando morrer, queimem o meu corpo efémero e deitem-no ao vento para fertilizar as plantinhas.
Maria Cristina Quartas
Algo controverso e ambíguo: se por um lado não lembramos, por outro não queremos esquecer.
Parece que a morte, é um processo que nos traz à consciência a importância da vida.
Por outro lado, ao rejeitarmos a morte e a tornando tabu, estamos a renegá-la.
Ela é o acontecimento que mais sofrimento provoca no ser humano. A separação, a despedida, a saudade, a solidão, o fim de tudo...criam angustias tais, que os nossos meios de defesa e de pensamento racional não conseguem suportar e entender. Por isso (duma forma inconsciente) esquecemo-la. Cria-se o tabu.
O culto dos morte, embora seja um atitude individual é um acto de cultura social-religiosa.
Apesar de acreditar convictamente na continuidade da vida, na existência do espírito… costumo dizer: Dêem-me flores em Vida. Cobram-me de flores e de beijinhos. E quando morrer, queimem o meu corpo efémero e deitem-no ao vento para fertilizar as plantinhas.
Maria Cristina Quartas
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