Neste horizonte
sou apenas um grão de areia num imenso deserto.
Para além deste horizonte,
olho para os continentes, para os mares…
e já não sou mais nada.
Toda a minha dimensão desapareceu
e sou apenas uma pequena partícula,
quase invisível, deste mundo.
O meu olhar eleva-se ao firmamento.
Aí as montanhas tornam-se ainda mais pequenas
que nem godo na praia.
E o Oceano, os oceanos
como uma gota de chuva.
Olho em volta.
Mundos e mais Mundos em redor…
Júpiter, Vénus, Marte…
Meu Deus!
Que dimensão exígua da Terra à beira destes Planetas!
E eles?!
Vejo-os perdidos neste imenso espaço
de todo um sistema de Mundos,
de Estrelas, de Buracos Escuros,
de Sois, de Luas…
Ultrapasso todo este espaço e…
Vejo Galáxias, mais Galáxias,
novos sistemas, novas Estrelas, novos Mundos…
Perdi-me.
Agora sou apenas pensamento.
Consciência cósmica num espaço Infinito, sem dimensões.
Sou as Galáxias dum Todo.
Sou os Mundos desses sistemas.
Sou as montanhas e os oceanos do planeta Terra.
Sou o grão de areia, a gota de água nos horizontes.
Sou a molécula, o átomo dessas partículas.
Sou ião, fotão…
Sou tudo e isto e muito mais.
Sempre que tome a consciência
d’onde vim, para onde vou – O QUE SOU.
Maria Cristina Quartas
domingo, 13 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Labirinto...é este mundo onde não encontramos um sinal que indique o caminho para o destino de cada um de nós.
Dax d'Alent
Enviar um comentário