quarta-feira, 26 de setembro de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
"Encontro com o escritor..."
Conto com a tua presença!....
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Apresentação das obras "A Caminho de Santa Barbara" e "Trovador do Douro" - LISBOA
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Vejam que lindo, o resultado no Municipio de Tábua ...o 4º Ciclo
No dia 31 de Outubro de 2011, por cortesia da Biblioteca Municipal, a Escola Básica 2 de Tábua acolheu a escritora Maria Cristina Quartas que realizou diversas sessões para os alunos do 4.º ano.
A autora conversou com os alunos sobre “o que é ser escritor”, dando a conhecer momentos do seu percurso literário. Referiu a importância dos sentidos, da fantasia, dos sonhos, dos sentimentos e até dos “anjos” que nos ensinam a pensar e a descobrir quem somos.
O público ouvinte, com a espontaneidade própria dos 8 e 9 anos, partilhou experiências, desejos e até teorias sobre sentimentos nobres, como a amizade e o amor.
O interesse revelado aquando da apresentação das obras “A Caminho de Santa Bárbara” da autoria da escritora e “Trovador do Douro”, obra póstuma do Professor Doutor Mário Anacleto, evidenciou a sensibilidade e o respeito destes alunos por quem domina a arte da escrita.
Dia 12 de Novembro, pelas 17h00, na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga CTMAD
CASA DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Fundada em 11 de Julho de 1986 Cont. 510 803 602 Rua Simões de Almeida, 95, Salas 16 B/C, Apartado 571 4715-105 BRAGA Tel. / Fax 253 216 038 |
Press-release: Dia 12 de Novembro: Magusto de S. Martinho e Sessão cultural para lançamento de dois livros: A Caminho de Santa Bárbara, Cristina Quartas e Mário Anacleto e O trovador do Douro, Mário Anacleto (obra póstuma, org. de Cristina Quartas)
No próximo dia 12 de Novembro, sábado, a partir das 17:00 horas, a casa de Trás-os-Montes em Braga vai festejar o S. Martinho e proceder à cerimónia de apresentação pública nesta cidade de dois livros de autores ligados à região, concretamente ao Douro Superior. Trata-se dos livros supra referidos, com a presença da autora, a Dra. Cristina Quartas e com a presença da senhora vereadora do pelouro da Cultura e do Turismo da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, Dra Andreia Almeida. É desta região e do rio Douro que vamos falar e por onde vamos viajar, antes de comer as castanhas assadas, provenientes de Jales, Vila Pouca de Aguiar.
Um dos livros, O Trovador do Douro, é uma obra poética póstuma do músico Mário Anacleto, um tenor português recentemente falecido e que, nas várias dimensões do seu currículo, cultivou o fado de Coimbra, tendo editado algumas criações e publicado alguns estudos específicos. A sua obra poética foi compilada por Cristina Quartas e, embora ele não fosse originário do Douro, revela a importância decisiva que o imaginário duriense exerceu na sua personalidade de músico, intérprete, compositor e estudioso. Um dos seus fados mais conhecidos, guitarra carpideira, traz para o nosso presente uma das temáticas mais recorrentes no fado, a ideia de vida breve, na urgência de se viver contra a inevitabilidade da morte:
Ai quantas vez a gente canta
Mesmo com a vida a gemer
Trago a voz sempre a chorar
Preparada pra morrer (guitarra carpideira)
Quanto à outra obra, A Caminho de Santa Bárbara, também da autoria de Cristina Quartas e com a colaboração de Mário Anacleto, é uma mostra narrativa dos valores patrimoniais durienses, perspectivados a partir da aldeia de Mós do Douro, daquele miradouro que a capela de Santa Bárbara consagra como ponto de viragem das tormentas e das aflições. As casas, as obras públicas, os caminhos, as actividades agrícolas e domésticas, as rezas e crenças, as histórias e as palavras consagradas, as árvores, as fontes, as flores, a paisagem – em suma, um quadro que a escrita valoriza e a sensibilidade releva como resultado de sacrifícios, tormentas, aflições, sonhos e projectos. Os caminhos de uma aldeia são os caminhos do mundo, tal é a intenção da escritora.
Toda a gente tem na memória a oração a Santa Bárbara em tempos de trovoada danada:
Santa Bárbara bendita / Que no céu estais escrita / Com papel e água benta / Livrai-nos desta tormenta. / - Onde vais, Bárbara? / - Vou espalhar as trovoadas /Que no mundo andam armadas. / - Pois vai, Bárbara / Deita-as ao mundo maninho / onde não haja pão, nem vinho / (Nem eira nem beira /, nem raminho de figueira / nem gadelhinha de lã / nem alminha cristã / nem pedrinha de sal / nem coisas que faça mal) Nem meninos a chorar / Nem galinhos a cantar.
A Casa de Trás-os-Montes apela aos associados e às pessoas interessadas para que aproveitem este evento de modo a juntarem numa mão só duas iniciativas complementares: a cultura e a gastronomia, os livros e as castanhas, prosseguindo assim os fins da divulgação e da animação cultural.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Município de Tábua (Distrito de Coimbra), dia 31 de Outubro no 1º Ciclo escolar: O que é ser escritor? Com a escritora Maria Cristina Quartas
Exposição feita pela escritora Maria Cristina Quartas, autora do livro "A Caminho de Santa Bárbara", editado e publicado pela CMVNFoz Coa, recentemente.
Serão objectivos deste encontro: incentivar as crianças a sonhar, dar asas à sua imaginação, criatividade e expressão.
Motivar as crianças à leitura e à escrita. Motivar e apelar à beleza da Natureza e de tudo o que as rodeia.
O livro "A Caminho de Santa Bárbara" é um caminho aberto a todos os lugares onde o AMOR e a PARTILHA existem. É um longo caminho direcionado para todas as direções e sentidos da vida.
Para todas as idades.
Honra-me estar na próxima 2ª feira, nesta bela localidade Beirã, falar da freguesia de Mós (Vila Nova de Foz Coa), partilhando também, tradições, costumes e saberes particulares daquela região do Alto Douro.
... fazer inter-câmbio das diferentes regiões do nosso belo Portugal!
Maria Cristina Quartas
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
AGORA EM LISBOA - Apresentação das obras "A Caminho de Santa Bárbara" e "Trovador do Douro", dos Autores Maria Cristina Quartas e Mário Anacleto
"A minha aldeia", do livro "A CAMINHO DE SANTA BÁRBARA"
acaba a luz da candeia
olhas o céu estrelado
nele te sentes cravado
E cada clarão que risca
e cada estrela que pisca
paracem gostar de ti
loucas de te ver ali
A minha aldeia é um monge
é uma terra tão longe
mesmo no meio dos montes
parada nos horizontes
Só ali há natureza
cada flor é uma beleza
cada estrela é nomeada
com seu nome batizada
São estrelas de carne e osso
calcando o mato que roço
as claudinas e cristinas
e mais estrelas matinas
E as estrelas nunca findas
as clarindas e as mais lindas
estrelas tão longe e com luz
redondinhas ou em cruz
Mas não há mar nem há algas
há as aldas e as fidalgas
até a poetisa homera
que já o poeta não espera
Na terra do meu amor
há o burro e o pastor
e até os bazareus
fizeram bazar nos ceus
Há quartas e esperanças
os quadrados e bichanças
augustas e batateiros
e no céu tantos luzeiros
Há teresas e alices
todos fazemos tolices
com o cheirinho da terra
que a manhã desenterra
E para além dos cometas
de cauda longa e facetas
há os tiaitas e dilas
lobos e ursas às filas
Santa Bárbara está perto
dos trovões em tempo incerto
padre nosso que deus fez
p'ra os dominar de uma vez
Ancas de virgem tem ela
e uma cabeça singela
barriguinha de princesa
deitada na pedra tesa
A minha aldeia é lá fora
quase ninguém lá mora
silêncio, saudade e mágoa
que vêm a tona da água
decantados pela vida
dia-a-dia empedernida
há vinhedos e há mós
e o trabalho dos avós
Minha aldeia transformada
nem rica nem atrasada
tão pura, tão em deleite
como a luz do nosso azeite!
Dele se fazem estrelas
pelos montes e ruelas
e no fim, a minha aldeia
acaba na luz da candeia!
in "A Caminho de Santa Bárbara",
"Casinhas de xisto" - do Livro "A Caminho de Santa Bárbara"
Chego de longe da aldeia de onde parti criança,
arregalando os olhos grandes e tão afoitos por aí fora,
de onde ficaram donzelas esquecidas no tempo
e têm agora a cor das casinhas dos bisavós de outrora
Venho de onde o verde se dá com a passarada
e o campo santo tem o tamanhinho do terreiro da vida!
Guardando as almas e as pombas em revoada
intercede e reza Santa Bárbara, no alto da sua ermida!
Ai pedras de xisto que escorreis ao Douro
esta seiva com que se amassa a vida e se turba a voz!
Viveis suspensas com o rigor dos elementos,
finais prensadas como azeitona nos gemidos dessas mós!
Venho alagado em lágrimas de saudade,
de um céu que me cobriu, cravejado de estrelas sem igual
e onde os montes adormeceram gigantes.
Venho do sítio ermo onde há o céu mais lindo de Portugal!
in "A Caminho de Santa Barbara"
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Apresentação das obras "A Caminho de Santa Barbara" e "Trovador do Douro" - LISBOA
FINALMENTE EM LISBOA!
Dia 19 de Novembro às 17h00.
Entrada e presença gratuita.
Apresentação feita pelo ilustre Dr. José Gomes Quadrado
Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa
Praça do Campo Pequeno, 50 – 3º Esqº
1000-081 Lisboa
Tel: 21 793 93 11 Fax: 21 793 91 98
e-mail: ctmad@clix.pt
Conto com a tua presença !
http://www.youtube.com/watch?v=aOE2_WI88fI
domingo, 29 de maio de 2011
Apresentação dos livros: "A Caminho de Santa Bárbara" e "Trovador do Douro" na Escola Secundária de Águas Santas
Para todas as idades....
Amanhã dia 30 de Maio, na Escola Secundária de Águas Santas (Maia), serão apresentadas as obras "A Caminho de Santa Bárbara" e "Trovador do Douro", com intuito de promover, divulgar e incentivar os nossos jovens ao contacto com a Natureza, saber observá-la, entendê-la e saber escutá-la. De igual forma, mostraraos meninos da Cidade, como é a vida nas aldeias nas regiões de Tras-os-Montes e Alto-Douro, e a beleza que existe naquela região (das tradições/habitos/gentes)
Passar as mensagens principais das obras (Amor e a Partilha). E faz parte também deste projecto, divulgar o escritor Mário Anacleto.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
28 de Maio, 15h00....Agora no PORTO... "A Caminho de Santa Bárbara" e "Trovador do Douro"
sábado, 14 de maio de 2011
Lançamento da obra "A Caminho de Santa Bárbara", no Salão Nobre da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, dia 21 de Maio
Lançamento da obra "A Caminho de Santa Bárbara", no Salão Nobre da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, dia 21 de Maio, em cerimónia Comemorativa do Feriado do Municipio.Estão todos convidados!
http://www.youtube.com/watch?v=R7f189Z0v0Y
domingo, 24 de abril de 2011
AGRADECIMENTOS: Dia 23/Abril - Apresentação dos livros: "A Caminho de Santa Bárbara" e "Trovador do Douro"
http://www.youtube.com/watch?v=JsLWT_K8pJM&feature=related
Agradeço publicamente a todos quanto, de uma forma ou de outra, contribuiram para que o momento de ontem (23/Abril, 16h30 na Junta de Freguesia de Mós) tenha sido um dos mais belos momentos vividos e sentidos por mim.
Em nome do Professor Mário Anacleto, agradeço de igual forma, toda a homenagem prestada e as palavras verdadeiramente sentidas ditas à sua obra e ao seu valor.
De igual forma, o que foi referido em relação a mim....
Agradeço as presenças honradas dos Representantes da Câmara de Vila Nova de Foz Coa, Presidente da Junta de Freguesia de Mós, do Governador Civil da Guarda, do Padre Acipreste Ferraz, à ACDR de Freixo de Numão- Dr. Coixão, e restantes figuras publicas presentes.
Agradeço também a todos os amigos, familiares e Mosenses no geral...
A Freguesia de Mós, está de parabéns pela organização elegante, pela forma hospitaleira e calorosa como acolheu este evento.
Uma vez mais, se exaltou a beleza das coisas feitas com amor e o valor das pessoas simples e naturais.
Ontem, foi o Dia Mundial do Livro. E foi o dia que as obras "A Caminho de Santa Bárbara" e "Trovador do Douro" foram apresentadas. O Grande dia chegou: o grande dia para o Professor Mario Anacleto e para mim também.
E assim foi.
Honra-me por tudo isso, ter sido fiel no seu desejo, acima de tudo!
Tenho a certeza absoluta, que a nossa Obra vai fazer muitos sorrisos no rosto e no coração de muita gente e algumas lágrimas de emoção também.
Senti e sinto convictamente, que um homem continua vivo enquanto o lembrarmos e enquanto dele falarmos.
E duma coisa tenho a certeza absoluta: em Mós, "Entre montes e vales, numa terra árida e rochosa, de pó seco e trovoadas majestosas... de chuvas, de ventos fortes, de granizos e neves... de amendoeiras em flor e campos de papoilas e cardos agrestes, onde Santa Bárbara é padroeira e habita lá num alto....", "... na terra onde nunca passou Cristo...", MÁRIO ANACLETO continuará vivo manifestando a sua Sensibilidade e sensualidade na beleza das flores do campo, na harmonia linhas dos vales e nas curvas do Rio Douro. E a sua voz será os Ecos do Montes na sinfonia do silêncio da Mãe Natureza.
Obrigada Professor Mário Anacleto!
Obrigada a todos.
Maria Cristina Quartas
24/Abril/2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Apresentação dos livros: "A Caminho de Santa Bárbara" e "Trovador do Douro"
terça-feira, 5 de abril de 2011
Livro: "Trovador do Douro", de Mário Anacleto
segunda-feira, 4 de abril de 2011
CLIQUE AQUI P.F: http://www.youtube.com/watch?v=_waEhfcsRg8
domingo, 6 de março de 2011
"Santa Bárbara em flor", poema de Maria Cristina Quartas
Eram tantas as florinhas
Que eu vi a escorrer pelo monte
Pétalas brancas perfeitinhas
Aglomerados ramalhetes no horizonte.
Arranjos de flores em verdes hastes
Troncos com pétalas crivadinhos
Eram assim as flores enfiadas
Nos jovens ramos espetadinhos.
Eram tantos e em tantas direcções
Exibindo os seus arranjos
Finas flores de filigrana
Beijos da Santa pelos anjos.
Eram tantas e tantas na árvore
Que pareciam ramos de mármore
Brancas com a luz do dia
Alvas com a luz sombria.
Escorria em novelos arredondados
E o chão de branco cobria
Deixando os socalcos crivados
Como flocos de neve fria.
Tão linda, leve e fina
A flor jazia no chão
Deixando a coroa à sua sina
De onde surgirá o grão.
Santa Bárbara lá no alto
Toda enfeitada de véu branco
Lindo traje de renda fina
Coberta de leitoso manto.
Tão perfeita a barriguinha
Que sustenta a bela Santa
Eleva-a ao céu para a proclamar
Coberta na bela manta.
Santa Bárbara em flor
Coberta de alva flor de amendoeira
Aconchega com amor…
Acolhe todos da mesma maneira!
Maria Cristina Quartas
27/Fevereiro/2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
"Soneto às oliveiras das Mós", poema de Maria Cristina Quartas
http://www.youtube.com/watch?v=qUPbz4oL_08&feature=related
Símbolo de sabedoria, paz e abundância
De longe vem tua história enriquecida
Alimento de boa substancia
Em significado bíblico, na saúde e na alegria.
Tens lindas folhas pequeninas, simples e luzidias
Que sorriem ao mundo com face prateada
E no esplendor da luz do dia
Te cobres com a capa verde acinzentada.
Vaidosa te ornamentas com jóia singela
Azeitona verde ou preta
És de todas a mais cobiçada donzela.
Nos vales, encostas e cumes te alteias
Oliveiras de Santa Bárbara
Que às Mós deste o nome mais lindo das aldeias!
Maria Cristina Quartas
2011.02.13
http://www.youtube.com/watch?v=qUPbz4oL_08&feature=related
Fotos de MCQ
"Fonte do Terreiro", poema de Maria Cristina Quartas
http://www.youtube.com/watch?v=y6hdDOFtW64&feature=related
Lá de longe corre o regato
com destino até ao Douro.
Passa no Terreiro das Mós
corre em bica no bebedouro.
Nasce no Torninho e Nogueira
a água pura e mineralizada.
Corre de mancinho a ribeira
fazendo sempre a sua jornada.
Da nascente ela vem,
embelezando o vale serrano.
Baloiçando nas pedras que a embalam,
sai leve, pura e fresca pelo cano.
Oh Fonte do Terreiro,
Quantas histórias tens tu destas Mós?
Desde a água que nos dás
até às lendas dos nossos avós!...
Quantos segredos guardas
das noites dos cântaros em filas...
dos suspiros destas gentes…
das alegrias contigo repartidas!
Na conchinha da mão do meu pai eu te bebi
e mais tarde com os meus lábios te toquei.
Fonte da minha alma, que te recordo com saudade
tempos de outrora, belos tempos da mocidade!
Fonte do Terreiro das Mós,
que guardas almas no teu coração.
És emblema e história neste Povo
És fonte de inspiração!...
Maria Cristina Quartas
2011-02-12
Fotos de MCQ
"Pedrinhas do Vale Trigo", poema de Maria Cristina Quartas
http://www.youtube.com/watch?v=D1hC_TCTTIU&feature=related
Saltito as pedrinhas do Vale Trigo
no caminho que faço brincando.
Sozinha pela encosta da montanha
desço o vale dançando.
Sou a clave de sol
com transinhas animadas.
Faço pauta das pedrinhas
com cantigas inventadas.
Gaiata e catita de saia rodada
baloiço mil movimentos
duma forma coordenada.
Pé-ante-pé num caminhar ritmado
faço musica, faço rima
nesta composição que me anima.
Sou garota gingela sem presa, nem tempo.
Canto cantigas ao vento na minha passarela!
Maria Cristina Quartas
2011.02.12
http://www.youtube.com/watch?v=D1hC_TCTTIU&feature=related
Fotos de MCQ
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
"Bruma suave", por de Maria Cristina Quartas
Foto de Prof. Mário Anacleto
http://www.youtube.com/watch?v=w8LL1x6J2rU&feature=related
Mar ameno te aconchega,
na doçura das marés mansas
que flutuam no mar calmo e sereno,
em vagas embaladas pelas ondas brandas.
Espuma branca te envolve
no mais doce bailado de prazer.
Ondeias no suave balanço
na liberdade que almejavas ter.
Nas asas dum belo sonho navegas
como ave em liberdade a voar.
Ao encontro da eternidade viver,
ao encontro de perpetuidade amar.
Bruma suave te leva
neste horizonte eterno sem fim.
Serás a minha inspiração do sol, da serra, do mar…
Serás Musa, Ninfa para mim.
E que se erguem as mais fortes torrentes,
e que se elevem as mais altas montanhas…
Serás imortalizado na Natureza,
Serás lembrado em tudo o que é Harmonia e Beleza.
Os teus poemas, a tua voz e a tua sabedoria
são os sons tocados na mais bela sinfonia!...
E nesse mar que navegas num sonho profundo
Serás sempre lembrado com Amor fecundo!
Maria Cristina Quartas
13 de Dezembro de 2010